Já estamos em meados de fevereiro, mas o dia de hoje soa como início de ano por aqui. Início de um novo ciclo, coroado por uma nova coleção que foi semeada há tempos e agora chega a hora da nossa colheita.
Gosto de contar histórias. Conto histórias através do trabalho, da vida, da rotina e também escrevendo. Isso vem da minha essência de querer e conseguir enxergar encantamento nas coisas mais simples e no processo de semear e colher. E são esse encantamento junto dessas histórias e do afeto que elas carregam que trazem sentido à vida, que conectam e ramificam as vivências como, o tronco, as raízes e os galhos de uma árvore.
Hoje vou contar como surgiu, se desenvolveu e finalmente nasceu a Coleção Vida. Uma coleção de formas simples e orgânicas que começou a surgir em maio de 2019, quando estava em processo de finalização da Coleção Mimo.
Os galhos e gravetos que são a assinatura dessa nova coleção seriam parte dessa coleção. Mas enxerguei nesses pequenos mimos da natureza um outro potencial. Vi que poderia desenvolver outras propostas a partir daqueles gravetos escolhidos e colhidos em matas e parques, que depois foram cuidadosamente moldados e fundidos em metal nobre.
O ano foi passando, a Coleção Mimo cumprindo seu papel e a previsão era lançar a coleção dos galhos em agosto de 2019. Mas por conta de percalços dessa mesma vida a qual hoje me traz a sensação fluidez e gratidão, fui adiando o lançamento da Coleção Vida. E adiando, adiando... Até que chegou a correria de fim de ano, os eventos fora do Rio de Janeiro e depois um merecido descanso de férias.
No fim das contas, tudo isso acabou sendo essencial para amadurecer as ideias, enxergar a perfeição no que eu vinha considerando imperfeito e achando que não estava pronto. Contando desde quando surgiram as primeiras ideias, foram exatos 9 meses. O tempo humano de semear e colher.
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